A aprendizagem online usualmente associa-se a uma aprendizagem pela internet, oferecendo vantagens e desafios aos educadores, na mediada em que a internet tem o benefício de unir os utilizadores através da informação.
Heinich, Molenda, Russel e Smaldino (1996), sugerem que o poder da internet baseia-se na capacidade de prover uma evolução crescente de ligações que aumentarão experiências multissensoriais, enquanto se mantiverem adaptáveis às necessidades individuais.
A Net pode ser modificada pelos educadores de forma a adaptá-la às especificidades dos alunos, promovendo a colaboração e interacção entre os mesmos. A internet é atractiva para os alunos, proporcionando oportunidades únicas. O aluno é incentivado a participar mediante CMC em projectos de aprendizagem colaborativa.
Para além das vantagens, a internet (com a Web1.0) também tem os seus pontos fracos, que residem substancialmente no facto de alguns utilizadores se sentirem “’perdidos no ciberespaço”, devido a uma falha na estrutura da Web ou de fazerem uma utilização, que fica muito aquém das potencialidades dela, também a informação apresentada uniteralmente, é susceptível de diminuir a interactividade (Borland, 2007). A confiança e a segurança da informação na internet são passíveis de suspeita. A internet exige um mínimo de conhecimentos e destreza na utilização do computador e das ferramentas..
Com a Web 2.0 e a emergente Web 3.0, espera-se que se ultrapassem estes obstáculos. A Web 2.0, caracteriza-se fundamentalmente pelas redes sociais e pela gestão dos conteúdos pelos utilizadores, usando ferramentas como Wikis, blogs e podcats. A Web 2.0 é apelidada de Web escrita, porque permite aos utilizadores criar e disponibilizar os seus próprios conteúdos.
A Web 1.0 foi originalmente planeada para ser bilateral, mas o seu rápido crescimento no final dos anos 90, em que as ferramentas de edição ficaram aquém do que lhe era solicitado, para dar continuidade a um uso alargado dos browsers. Com a ascensão dos blogs e do Wikis, este problema foi corrigido.
A ascensão da Web 3.0, chamada de Web semântica, está prevista para três áreas do desenvolvimento: i) acesso à internet de um número elevado de utilizadores, via dispositivos móveis; ii) crescente interesse pela tecnologia social; iii) rotular a informação para que faça sentido aos utilizadores e às máquinas.
A Web semântica, integra a banda larga móvel para serviços Web completos, incluindo tecnologias que facilitam aos computadores, a organização e construção de conclusões a partir de dados online.
Na Web 3.0, os profissionais de software, poderão “vaguear pela net e encontrar o que procuram”, numa internet que se asemelhará a uma grande base de dados (Metz, 2007, p.76), na medida em que as máquinas estarão aptas a ler páginas Web tal como os humanos. Esta informação é controversa na medida em que entidades acreditam que não será viável com a internet existente actualmente, na medida em que se tornou altamente frágil.
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