segunda-feira, 23 de maio de 2011

NOVAS INTERNETS


Para colmatar fragilidades da internet actual, novas versões estão a ser desenvolvidas. Países, como o Canadá e os USA, estão a desenvolver projectos para a criação de uma nova internet de alta velocidade para auxiliar as comunidades de investigação científica e académicas, a nível mundial. É o caso da National Science Foundation (NSF) nos USA está a investigar a possibilidade de criação de arquitecturas  para a internet “clean-slate”  seguras e que adoptem novas tecnologias e que sejam de mais fácil utilização (falhas que caracterizam a actual internet).
Talbot (2005) alude que entre estas medidas, também se enquadram programas universitários como: PLANETLAB (Princeton), EMULAB (University of Utah), DETER (USC, Information Sciences Intitute) e WINLAB (Rutgers). E ainda duas iniciativas da National Science Foundation são o “Global Environment for Networking Innovations” (GENI) e “Future Internet Design” (FIND), em que GENI é um projecto de Desjgn da internet e FIN que é suposto gerar uma nova visão da futura internet (“Reiventing the Internet”, 2006).
Segundo Talbot (2006a) a “Shibboleth”, é um sistema de autenticação open-standard em pesquisa na Brown University, um elemento do projecto “Internet2”, esta possibilidade permite maior segurança.
As iniciativas atrás referidas estão desenvolvidas de acordo com preceitos sendo alguns aplicáveis à educação virtual e a distância:

i) Crescimento elevado e continuo da actual internet World-wide;

ii) Investigação da World-wide , quer académica, quer governamental através de uma cooperação colectiva e colaborativa de âmbito institucional;

iii) A internet comprovou ser uma ferramenta poderosa para a colaboração e comunicação produtiva;

iv) Os Governos têm um interesse específico em financiar e manter a rede (NGI, 2001);

v) Fácil utilização, potência/velocidade, custo e conteúdos acessíveis determinam o progresso da internet Wireless (Machone, 2001);

vi) Designers assegurarão que as novas internets, sejam menos falíveis (“failure-prone”), ao tornarem-se mais complexas, resultado da introdução de tecnologias de vanguarda (Talbot, 2005: “The Next Internet”, 2005).

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